... por uma estratégia para o postal ilustrado
O planeamento estratégico para lá da sua etimologia ou conceito é um instrumento generalizado, praticamente empregue em todos os domínios da nossa contemporaneidade. Não há hoje emporesa ou cidade, política ou equipa desportiva, estado-maior, conselho de administração, governo, ou até mesmo família ou indivíduo, que prescindam de o ensaiar, ou pelo menos de admitir, o seu planeamento estratégico.
Entre os diferentes passos que a metodologia impõe para delinear as "tendências" e antever as "mudanças" temos sempre no começo o "diagnóstico", como o princípio de caracterização de toda a "situação actual".
O nosso desafio é pois simples, como se de um jogo se tratasse. Independentemente de podermos ou não querer traçar um plano estratégico para o postal ilustrado - esse artefacto da modernidade que persiste em ter futuro - merece ser sujeito ao crivo do presente diagnóstico.
Usaremos o não menos familiar diagrama SWOT - Strengths (FORÇAS); Weaknesses (FRAQUEZAS); opportunities (OPORTUNIDADES); e Threats (AMEAÇAS) - acrónimo da designação lusófona que reconhecemos este verão, em Moçambique, pela mais doce e imediata sigla FOFA. Na verdade, melhor do que qualquer explicação sobre a utilidade do exercício basta-nos saber que há uns significativos séculos antes de Jesus Cristo o conselho militar de Sun Tzu, sintetizava o problema do sucesso de uma demanda do seguinte modo: "concentremo-nos nos pontos fortes, reconheçamos as fraquezas, agarremo-nos às oportunidades e protejamo-nos contra as ameaças". É esse o ensaio que vos propomos fazer ao futuro do postal ilustrado. Naturalmente aceitam-se e pedem-se contributos.
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