Postcards from the artwork Venezia (all places contain all the others) by Aleksandra Mir, presently exhibited in the Venice Biennale
O trabalho de Aleksandra Mir, artista polaca que vive em Nova Iorque, exposto na Bienal de Veneza até ao próximo dia 22 de Novembro de 2009, consiste numa série de postais com fotografias de paisagens de todo o mundo e com uma legenda que remete invariavelmente para Veneza. O milhão de exemplares imprimidos é distribuído pelos visitantes da Bienal e a obra consiste ainda na disponibilização de uma real caixa de correio da Poste Italiane e de selos para que o público possa de imediato pôr em circulação a obra de Aleksandra Mir. Venezia (all places contain all the others), que apresenta sobretudo imagens de mares, rios e outras paisagens com água, 'subverte' os tradicionais postais turísticos, procurando, segundo a artista, expôr uma identidade cultural cada vez mais fundada no "movimento global" do que na "nacionalidade estática". Contemporâneos da idade dos transportes e da reproductibilidade técnica, os postais contribuiram para a circulação global de imagens e o seu efeito de déjà-vu. Mediador entre dois endereços, o postal é ainda responsável, como outros media, por um mundo de conexões, articulações e ligações, onde "todos os lugares contêm todos os outros".
The work of Aleksandra Mir, a polish artist based in New York, exhibited in the Venice Biennale until the closing on 22 November 2009, is a series of postcards with photos of landscapes from around the world and with a caption that repeatedly spells out " Venice". The million of print copies is offered to the Biennale visitors and the artwork also provides a real Poste Italiane mail box as well as stamps so that the public can immediately diffuse Aleksandra Mir's work. Venezia (all places contain all the others), which presents mainly waterscapes, subverts the traditional and kitsch tourist postcards, trying to expose a cultural identity emerged "as an effect of global movement rather than static nationality". Appeared at the age of transport and of mechanical reproducibility, postcards have contributed to the global diffusion of images as well as to their their "déjà-vu" effect. Mediators between two addresses, postcards are, along with other media, responsible for a world of connections, articulations and links, where "all the places contain all the others".
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